quinta-feira, 11 de abril de 2013

BOBATH


DEFINIÇÃO:
O Conceito Neuroevolutivo/Bobath é uma abordagem terapêutica e de reabilitação que prioriza a solução de problemas de função, movimento e tônus, e foi desenvolvido para indivíduos com patofisiologia de SNC. Trabalha com a facilitação do movimento, ou seja, solicita-se ajustamentos automáticos da postura, a fim de produzir uma atividade através de reações automáticas de proteção, endireitamento e equilíbrio. A partir da compreensão e percepção do movimento normal,  usa-se a facilitação de movimentos e posturas seletivas, objetivando-se um aprimoramento da qualidade da função, melhorando a qualidade de vida dos pacientes neurológicos.

HISTÓRIA:
Foi constituído principalmente pelo trabalho do Neuropediatra alemão Dr Karel Bobath e de sua esposa a Fisioterapeuta Berta Bobath, através de 25 anos de pesquisa, o qual iniciou e se desenvolveu através de experiências clínicas.
Em 1943 Mrs. Bobath foi chamada para atender um pintor famoso com uma hemiplegia grave direita. O braço estava rigidamente em flexão, à mão inchada e com Síndrome ombro-mão.
Inicialmente ela fez vibração no deltóide e percebeu que nada acontecia e começou a mover o braço e observar as reações do paciente. Ela estendeu o braço até ela sentir resistência. Repedindo a tentativa de estender o braço ela percebeu que o braço cedia cada vez mais e finalmente ela conseguiu estender o braço todo. Mrs. Bobath concluiu então que podia influenciar e/ou modificar o tônus muscular através do manuseio-movimento.
Ela observou também que a redução da espasticidade no cotovelo resultava em menos espasticidade no punho e dedos, e conclui então que trabalhando proximalmente na cintura escapular poderia influenciar e reduzir a espasticidade de todo o braço.
Junto com a espasticidade o paciente apresentava a dificuldade de perceber o braço. O esquema corporal estava alterado devido um desvio da propriocepção. Verificou-se a alteração de tônus muscular cursa muitas vezes também com alteração da sensação. Hoje se sabe que o problema pode ser mais complexo e considera-se que quando há uma lesão central que o problema é sócio-psico-sensomotor.

A IMPORTÂNCIA DA TÉCNICA:
Esta técnica enfatiza a inibição/integração de padrões posturais primitivos, promove o desenvolvimento de reações posturais normais, e tem uma meta importante: a normalização do tônus anormal. É dirigida para a melhora da função motora.
Com os estímulos de transferência de peso, tais como exercícios em bola suíça, rolos, andadores, entre outros, o paciente aprende a obter um maior controle proprioceptivo e noção espacial.
O tratamento deve ser o mais precoce possível. Se a criança ainda for muito pequena, tendo movimentos mais primários que anormais, podemos auxiliá-la a estabelecer os esquemas mais fundamentais de um modo quase normal seguido tão de perto quanto possível às etapas do desenvolvimento motor da criança normal.

PONTOS CHAVE DE CONTROLE:
São as partes do corpo através dos quais podemos controlar e modificar os padrões postura e de movimento em outras partes do corpo. Eles podem inibir, facilitar e estimular. Estes pontos chave podem ser:
  • Cabeça;
  • Proximais: ombros e quadris;
  • Mediais: cotovelos e joelhos;
  • Distais: punhos e cotovelos.
Pontos chave nos braços e na cintura escapular proporciona:
  • ROTAÇÃO INTERNA: leva à flexão global.
  • ROTAÇÃO EXTERNA: leva à extensão global.
  • ABDUÇÃO HORIZONTAL com rotação externa e supinação mais extensão de cotovelos: Inibe flexão global e leva a postural igual a descrita em MMII.
  • ELEVAÇÃO dos braços com rotação interna : inibe a flexão e pressão para baixo dos braços e cintura escapular e auxilia na extensão de tronco, quadris e MMII. Na EXTENSÃO dos braços na diagonal para trás ocorre a mesma função.
  • ABDUÇÃO DO POLEGAR com braço em supinação: facilita a abertura dos dedos (o punho deve estar em extensão).
Pontos chaves em pernas e pelve:
  • FLEXÃO DAS PERNAS: facilita a abdução, rotação externa e dorsiflexão.
  • ROTAÇÃO EXTERNA com extensão: facilita a abdução e dorsiflexão.
TÉCNICAS DE PROPRIOCEPÇÃO E ESTIMULAÇÃO TÁTIL:
São técnicas usadas para modular o tônus, facilitar o controle postural e a direção do movimento em pacientes com hipotonia ou com deficiência na inervação recíproca. Tem a função de interagir ação de músculos agonistas e antagonistas.
Principais técnicas de estimulação:

1) Suporte de peso, pressão (compressão), resistência.
Em crianças espásticas (aumento do tônus muscular envolvendo hipertonia e hiperreflexia, no momento da contração muscular) as posturas estáticas devem ser evitadas. Deve-se estimular os movimentos de ajustamento através de transferência de peso constante em grandes amplitudes, para os lados, para frente, para trás, e diagonalmente, enquanto damos pressão e resistência. Isso pode ser feito em várias posições e atividades (supino, prono,sentada, em pé e andando.
Criança atáxica (flutuações entre hipotônico e normal) ou atetóide: as mesmas técnicas de forma mais estática em pequenas amplitudes.

2) Placing (Colocação) e Holding (Manutenção):
Placing é um termo usado para descrever a habilidade do paciente em interromper um movimento em qualquer etapa, automaticamente ou voluntariamente.
No tratamento o corpo e membros do paciente são colocados em várias posições e ele é requisitado a manter (holding) e controla-los sem ajuda, em grande variedade de padrões funcionais e em várias etapas e em diversas amplitudes de um movimento.

3) Tapping:
Tapping é usado frequentemente em combinação com placing. É usado para aumentar o tônus postural do tronco e dos membros através  de estimulação proprioceptiva e tátil em atáxicos e atetóides.
Não deve ser usado na presença de espasticidade ou hipertonia. Nos espásticos pode ser usado para estimular as reações de equilíbrio.
É dividido em quatro diferentes formas:
  • Tapping de Inibição: Ativa grupos musculares fracos que não conseguem contrair-se como resultado da atividade excessiva dos  músculos antagonistas hipertônicos);
  • Tapping de Pressão: Serve para aumentar o tônus postural para a manutenção da postura contra gravidade; É feito para obter co-contração para manutenção da postura; Ativa a contração simultânea de agonistas e antagonistas; É usado em atetóides e atáxicos que tem mobilidade excessiva, falta de fixação e não sustentação do tônus postural.
  • Tapping Alternado: Serve para obter graduação apropriada da inervação recíproca e para estimular as reações de equilíbrio.
  • Tapping por Deslizamento: Serve para ativar padrões sinérgicos da função muscular pela estimulação de grupos musculares específicos responsáveis por aquela ação, com um movimento de alisar firme na direção do movimento desejado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
UMPHRED, Darcy Ann. Fisioterapia Neurológica, segunda edição, 1994. Editora Manole.
http://www.cemm.com.br 

POSTADO POR G1: Juliane Veras, Renata Meneses, Márcia Cristina, Emanuelle Loiola e Eliana Sousa.

KINESIO TAPING


O método Kinesio Taping foi inventado pelo Dr. Kenzo Kase na década de 70 no Japão, com o objetivo de ser um tratamento entre as sessões de quiropraxia, e para isso ele desenvolveu a bandagem Kinesio Tex Gold. A Kinesio Taping é um adjunto terapêutico para atletas e pacientes independentemente do perfil do paciente, todos podem beneficiar-se. Indicada em lesões agudas e crônicas com o objetivo de dar suporte e estabilização muscular, desta forma permitindo aos pacientes uma melhor na recuperação. A Kinesio Taping promove estímulos sensoriais e mecânicos (elásticos) duradores e constantes na pele. Esta bandagem mantém comunicação com os tecidos mais profundos através de mecanorecptores encontrados na epiderme e derme.  Podendo ser utilizada em diversas áreas na reabilitação e vem sendo utilizada com sucesso nas áreas esportiva, traumo-ortopédica, estética, neurológica, pediatria, reumatologia e outras.

Aplicações da Kinesio Taping em pacientes com patologias neurológicas no Estágio Supervisionado em Fisioterapia Neurológica




ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA

Postado por: G2 (Arianne Ayres, Daniel Moraes, Francisco Anderson, Gildemberg Nunes, Jéssica Machado e Rayanne Vasconcelos).

MIF (Medida de Independência Funcional)


       A Medida de Independia Funcional é composta de dois campos: o motor e o cognitivo. O motor é composto de1 3 itens e subdivididos em quatro categorias: cuidados pessoais, controle de esfíncter, mobilidade/transferência, locomoção.
O cognitivo é composto de 5 itens  e em  duas categorias: comunicação e cognição social.
Para cada item atribui-se uma nota que varia de:
·          1 = assistência total;
·         2 = alta assistência;
·         3 = assistência moderada;
·         4 = assistência mínima;
·         5 = supervisão;
·         6 = independência modificada;
·         7 = independência total.

        O total máximo é 126 pontos, que indica independência  total e a mínima é de 18 pontos indicativo de dependência total.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA

Postado por: G2 (Arianne Ayres, Daniel Moraes, Francisco Anderson, Gildemberg Nunes, Jéssica Machado e Rayanne Vasconcelos).

OBJETO FUNCIONAL - CONES TERAPÊUTICOS


OBJETIVOS
- Trabalhar a motricidade fina
Coordenação motora
- Apreensão
- Estimular extensão de cotovelo (minimizando o padrão flexor de MMSS)
- Melhorar a qualidade de movimento em MS do membro superior hemiparético

- Evitar movimentos em bloco










INSTRUÇÕES DE USO: 


1) Posicionar os cones criando uma certa distancia entre os mesmos
2) Solicitar ao paciente que leve um os cones para o lado contrário, e empilhar, formando uma pirâmide de cones.

Estágio Supervisionado em Fisioterapia Neurológica
Postado por: G2 (Arianne Ayres, Daniel Moraes, Francisco Anderson, Gildemberg Nunes, Jéssica Machado e Rayanne Vasconcelos)

Estágio em Pediatria terminando e o grupo Juliane Veras, Emanuelle Loiola, Renata Meneses, Márcia Cristina e Eliana Sousa estão, TODAS, com coração encharcado de saudades de todas as crianças que foram atendidas durantes esses 20 dias.

Foram poucos dias de vivência prática mas conseguimos adquirir experiência fascinantes com a nossa querida e adorável preceptora de estágio Mariana Botelho, uma profissional nota 1.000 que será sempre uma fonte de inspiração!

Fica aqui nossa satisfação em tê-la com preceptora!

Um forte abraço de G1.

G4 - Artigo

DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL FACIAL NO PÓS-OPERATÓRIO DE RINOPLASTIA: estudo de caso



G4- Clauberson Pimentel, Emanuelly França, Gilvania Brito, Kenha Moreira e Vany Santos

Modelos de Reabilitação Fisioterápica em Pacientes Adultos com Sequelas de AVC Isquêmico

http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2012/RN2001/revisao%2020%2001/634%20revisao.pdf

  G2 NEUROLOGIA Anderson Costa; Ariane Ayres, Daniel Moraes, Gildemberg Nunes, Jessica Machado, Rayanne Vasconcelos.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

G4 - Estágio de Uroginecologia e Obstetrícia, Dermato-Funcional - CEI


Terapia combinada, através da Corrente Galvânica e Ultra-som para tratamento de celulite grau 2 na região dos flancos.


Introdução das agulhas de Acupuntura para realização da Eletrolipólise


Drenagem linfática manual corporal


Uso da Corrente Aussie para fortalecimento do reto abdominal - HECCUS



Eletrolipólise


Uso da Corrente Aussie para fortalecimento muscular de adutores e reto femoral da coxa - HECCUS



Aplicação da Corrente Sonoforese Tridimensional nos flancos, para gordura localizada e drenagem linfática - HECCUS


G4- Clauberson Pimentel, Emanuelly França, Gilvania Brito, Kenha Moreira e Vany Santos

Estágio em Pediatria -APAE

CALÇA DE POSTURA
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terça-feira, 9 de abril de 2013

Influência do Wii Fit no equilíbrio de paciente com disfunção cerebelar: estudo de caso

Influência do Wii Fit no equilíbrio de paciente com disfunção cerebelar: estudo de caso


Estágio Supervisionado em Fisioterapia Neurológica

Publicado por: G2 - Arianne Ayres, Daniel Moraes, Francisco Anderson, Gildemberg Nunes, Jéssica Machado e Rayanne Vasconce]

segunda-feira, 8 de abril de 2013

PARALISIA FACIAL - MÍMICA FACIAL

         Exercícios específicos tem por objetivo melhorar a função e podem ser indicados quando se observa esboço de movimento da musculatura envolvida. A realização dos exercícios deve ser feita diante de um espelho. Cada exercício deve ser feito dez vezes.

LEVANTAR AS SOBRANCELHAS

FRANZIR AS SOBRANCELHAS

FRANZIR O NARIZ (EXPRESSÃO DE MAU CHEIRO)

FECHAR OS OLHOS COM FORÇA

APROXIMAR E COMPRIMIR OS LÁBIOS

SORRIR MOSTRANDO OS DENTES

SORRIR COM OS LÁBIOS JUNTOS

SOPRANDO (ENCHENDO AS BOCHECHAS)

PROTUSÃO DO LÁBIO INFERIOR









FONTE:
http://www.centrofisiatrico.pt/clinica/index.php?option=com_content&task=view&id=47&Itemid=66

Estágio Supervisionado em Fisioterapia Neurológica

Publicado por: G2 - Arianne Ayres, Daniel Moraes, Francisco Anderson, Gildemberg Nunes, Jéssica Machado e Rayanne Vasconcelos.

A importância da Fisioterapia