AVE
(Acidente Vascular Encefálico)
GUIA DE
INFORMAÇÕES
ELABORADO POR: Emanuelle Loiola, Márcia Cristina,
Juliane Veras e Renata Meneses.
AVE (Acidente Vascular Encefálico)
também conhecido como AVC ( acidente vascular cerebral), e popularmente chamado
de derrame cerebral, se caracteriza pelo entupimento ou rompimento de algum
vaso sanguíneo no cérebro.
Fatores
de Risco para novo Derrame Cerebral
Aumento da Pressão arterial, aumento do colesterol,
elevado nível de açúcar no sangue, peso acima do ideal, má alimentação, fumo, álcool,
falta e excesso de atividade física, são os maiores causadores de
infarto.
Sinais
de alerta
Fraqueza, distúrbios visuais, distúrbios
na fala, dormência, convulsões, paralisia ou dificuldade para se movimentar,
visão dupla, tontura, desequilíbrio e incontinência urinária.
O
que ocorre com o corpo após um AVE?
Geralmente o paciente apresenta déficits
motores, redução da resistência para atividades do dia a dia, fraqueza
muscular, redução da flexibilidade, distúrbios no equilíbrio e mobilidade,
dentre outros. É comum que esses sintomas sejam apenas em um lado do corpo.
Tratamento
A equipe de assistência ao doente com
AVC contará com fisioterapeutas, enfermeiros, assistentes sociais,
nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo.
Quase sempre, ele terá
necessidade de reabilitação bem conduzida, para evitar a instalação de graves seqüelas.
Seja qual for à decisão, o certo é que a reabilitação deve ser iniciada de
imediato.
Estratégias e Orientações
-
Promover a movimentação e reabilitação do paciente o mais rápido possível, logo
que a situação clínica permita;
-
Envolver o paciente e a família no processo de reabilitação;
- O paciente vítima de AVE não deve apertar bolinhas
com a mão comprometida, pois o paciente tende a ficar com o membro mais
flexionado e contraído;
- Não é aconselhado usar sapatos fechados,
principalmente com cadaços, dê preferência a sandálias que tenha velcro.
POSICIONAMENTOS
Preparação do quarto
A
fim de que o paciente seja estimulado de forma a ter maiores ganhos
sensoriais, todos os estímulos devem vir ao encontro do lado diretamente
envolvido (O que se encontra com alterações de movimento), ou seja, tanto as
pessoas que conversam com o paciente, quanto a televisão, rádio, criado-mudo e
porta devem estar preferencialmente por este lado.
Sentado
· Deve estar sentado
direito e com as costas encostadas à cadeira;
· O braço afetado deve
estar apoiado numa mesa ou tabuleiro e em almofadas. O cotovelo deve ficar
esticado e a mão aberta.
Deitado com o lado afetado para cima:
·
Colocar uma almofada debaixo do ombro afetado,
deixando o cotovelo esticado e a palma da mão virada para cima ou aberta sobre
a almofada.
·
Colocar a perna afetada ligeiramente dobrada,
rodada para dentro e apoiada numa almofada.
·
Se necessário, colocar uma almofada nas costas para
o paciente não rolar para trás.
Nessa
posição o braço diretamente envolvido, deverá ficar estendido e a perna correspondente
em ligeira flexão.
Deve-se
ter o cuidado para que o braço diretamente envolvido fique estendido, o joelho
um pouco dobrado e a cabeça não deve ficar para trás.
Passando para a posição sentada
O
terapeuta ou o cuidador estimula para dobrar as pernas do paciente e cuida para
que o ombro diretamente envolvido receba o peso do corpo sem cair para frente.
Não esquecer de colocar a mão na axila com a finalidade de proteger a
articulação do ombro.
O
próprio paciente é quem cuida do ombro e faz toda a passagem de maneira mais
independente possível.
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