A
doença de Parkinson é uma doença progressiva com um quadro clínico rico em
sintomas que se não tratados, tornam o paciente dependente. O indivíduo
portador desta patologia apresenta uma alteração da postura, um déficit
progressivo de equilíbrio e coordenação, tremor, rigidez, uma marcha alterada,
bradiciesia, e em estados mais avançados pode apresentar déficits de atenção e
aprendizagem, entre outros.
A DP ocorre em cerca de 1% da população acima dos 50 anos de idade, tornando-se crescentemente mais comum com o avanço da idade, chegando às proporções de 2,6% da população de 85 anos de idade.

Embora a terapia farmacológica seja base do tratamento, a fisioterapia exerce um papel fundamental no
tratamento de indivíduos com doença de Parkinson. Embora a D.P. seja de caráter
degenerativo, a intervenção fisioterapêutica torna-se de suma importância para
amenizar e conduzir o paciente a um quadro de melhora do estado físico,
principalmente nas limitações funcionais de rigidez, bradicinesia ou acinesia e
comprometimento dos reflexos posturais causados pela doença.
O tratamento consiste em treinamento das atividades mais difíceis de serem excutadas por cada pessoa, também é trabalhado a manutenção ou melhora das condições musculares, através de exercícios de alongamento e fortalecimentos globais, além de exercícios posturais e de equilíbrio, todos eles associados a movimentos respiratórios, oferecendo ao paciente condições ideais ou próximas disso, para que possa realizar atividades mais facilmente.
Em relação aos
objetivos fisioterapêuticos, de maneira geral, é importante manter ou melhorar
a amplitude de movimento em todas as articulações; retardar o surgimento de contraturas
e deformidades; retardar a atrofia por desuso e a fraqueza muscular; promover e
incrementar o funcionamento motor e a mobilidade; incrementar o padrão da
marcha; melhorar as condições respiratórias, a expansibilidade pulmonar e a
mobilidade torácica; manter ou aumentar a independência funcional nas
atividades de vida diária; melhorar a auto-estima.
O paciente com D.P. pode sentir-se frustrado
devido à perda de sua independência para realizar atividades normais, e esta
frustração leva ao recolhimento social. Este isolamento pode estar associado ao
envolvimento facial - a típica face em máscara. É
importante realizar exercícios de mímica facial, como por exemplo: movimentos
de abertura e fechamento da boca e de mastigação, combinados com o controle do
pescoço; movimentos de sorrir, franzir as sobrancelhas, fazer bico, abrir e
fechar os olhos, soprar um canudo ou um apito, fazendo uso de um espelho para
proporcionar feedback visual.
Outra opção de tratamento para o paciente com
doença de Parkinson é a piscina. Esta pode ser muito útil para reduzir a
rigidez numa temperatura adequada, facilitando assim o movimento. Na água o
caminhar e as trocas de postura também ficam facilitadas

Postador por: G3 - Fernando Douglas, Jordana Pessoa, Larissa Almeida, Lucas Braga, Mariana Mapurunga e Thiago Fortes
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